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A Henry Consultoria Ambiental foi contratada para coordenar o licenciamento ambiental de uma inovadora unidade de produção de Biometano a partir do biogás gerado em um dos maiores aterros sanitários da América Latina.
A unidade foi concebida para alinhar o empreendimento aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, no que se refere à minimização da emissão de gases do efeito estufa e da produção de energia limpa e renovável oriunda dos resíduos sólidos urbanos gerados em mais de 20 municípios, em substituição aos combustíveis fósseis.
Para esse específico projeto, devido às características peculiares do biogás gerado no empreendimento, optou-se pela tecnologia de purificação do biogás, denominada PSA-Pressure Swing Adsorption, que consiste, basicamente, em remoção de gás carbônico (CO2) e outras impurezas por meio da absorção, em leito de adsorção a alta pressão. Com isso, obtém-se o Biometano para ser utilizado como combustível em substituição aos combustíveis fósseis, com as seguintes características:
Nesse projeto, a equipe da Henry Consultoria coordenou um grupo multidisciplinar de técnicos especialistas, envolvendo os seguintes estudos e etapas:
Grande e inusitado desafio foi lançado à Henry Consultoria Ambiental, à qual coube a missão de promover a viabilização ambiental, no Estado de São Paulo, de duas Unidades: P&D e, posteriormente, em escala Industrial, específicas e altamente complexas, sob as óticas técnica, operacional e legal, visando o processamento de minérios ricos em estanho, nióbio e tântalo, provenientes da região de Pitinga, Amazonas.
Em síntese, a missão foi desenvolver, a partir do minério bruto de cassiterita, a obtenção de Tântalo em elevado grau de pureza, observando-se as premissas ambientais e ocupacionais de minimização de impactos com elevada segurança operacional, controlando passo a passo cada complexa etapa produtiva.
Para atingir o tântalo em sua forma ideal de utilização, seja na área de metalurgia em si, seja na área de telefonia e comunicações (componentes e placas de alta performance), assim como na área médica (stents), o processo de licenciamento enfocou, sobremaneira, os riscos e impactos ambientais utilizando preceitos de antecipação, identificação, avaliação, prevenção e controles ambientais:
O sucesso deveu-se, fundamentalmente, ao intenso e preciso planejamento dos projetos pelo Grupo Multidisciplinar da Henry Consultoria, aliado aos investimentos propostos e devidamente justificados, resultando no sucesso do empreendimento, tanto sob a ótica empresarial, quanto evolutivamente útil à medicina, aliados à mitigação dos impactos ambientais decorrentes, os quais foram minuciosamente identificados e minimizados.
A tese era desafiadora: implementar o conceito da Economia Circular por meio do reaproveitamento do resíduo gerado pela indústria cervejeira (mosto alcoólico).
A partir daí, um inovador e transcendente projeto foi confiado à Henry Consultoria ao ser vislumbrada, por conceituada empresa do segmento alimentício, a perspectiva de obtenção de concentrados proteicos de elevado grau de concentração e pureza a partir desse resíduo.
Aparentemente, a tarefa era simples; porém, a interdependência dos processos e operações imprescindíveis ao sucesso do projeto, aliados a fatores locacionais, como disponibilidade de equipamentos, mão de obra qualificada e riscos inerentes, demandaram intensa determinação do Grupo Multidisciplinar envolvido.
Partir de resíduo de leveduras com elevado teor alcoólico – até então descartado com alto custo pelas cervejarias em face da logística e posterior tratamento, e transformá-lo em produto de relevante valor agregado, mostrou-se desafiador para nortear a implantação de uma unidade de reprocessamento, de vez que:
Diante do impasse, foram desenvolvidas as seguintes soluções práticas e tecnológicas que tornaram viável o reaproveitamento do material, dentre elas:
A objetividade no trato da matéria ambiental, decorrente da expertise do Grupo Multidisciplinar, revertendo por meio de reengenharia do reprocessamento os inevitáveis, indesejáveis e onerosos resíduos líquidos de cervejarias, em fontes de lucrativas receitas tais como:
A implantação de uma unidade de produção de gases – Argônio (Ar), Nitrogênio (N) e Oxigênio (O), com todas suas incontáveis nuances de riscos ambientais, em uma região extremamente sensível (Cubatão/SP), certamente configurou à Henry Consultoria um concreto estímulo ao desafio apresentado por uma das maiores multinacionais internacionais da área.
As condições ambientais locais não eram favoráveis:
Cenários preocupantes, mas que, analisados pelo grupo multidisciplinar da Henry Consultoria e a partir de sua expertise de comprovado êxito em casos altamente complexos, motivaram a aceitação do polêmico projeto.
O Grupo Multidisciplinar da Henry Consultoria optou por sugerir como “princípio de funcionamento do sistema” a adoção de peneiras moleculares capazes de separar as moléculas de oxigênio (diâmetro menor) das moléculas de nitrogênio (diâmetro maior), cuja vantagem principal é a segurança operacional em constante uniformidade.
Em complemento à desejada segurança operacional, as peneiras moleculares, a partir de então, tornaram-se indispensáveis à geração confiável de ar comprimido em alta performance, descomplicando, daí em diante, todo o intrínseco processo de geração de nitrogênio.
Não suficiente, tal princípio de funcionamento revela-se de extrema operacionalidade, pois dispensava os constantes alívios do sistema, atenuando, sobretudo, os demais riscos, e como ganho adjuvante apresenta, por sua linearidade baixíssima, alteração nos níveis de pressão sonora no entorno do empreendimento.
Ao aliar o princípio de funcionamento ideal às inúmeras redundâncias automatizadas de controle operacional propostas, adicionadas as checklists pontuais e preditivos, auferiu-se um nível de segurança contextual expressivamente superior e inaudito frente às demais e convencionais plantas de ar.
Nesse ínterim, para avaliar a viabilidade ambiental do empreendimento no local, foram realizados alguns estudos e mapeamentos:
Tal e inconteste êxito operacional ensejou, em segunda fase, estudos de viabilidade na implementação de licenciamento ambiental para fornecimento de gases às demais indústrias e sites da região por meio de pipelines, minimizando os consabidos impactos de riscos viários das unidades de transporte e/ou àquelas de armazenamento temporário e pontual, refletindo ganhos econômicos inquestionáveis aos clientes em troca de fidelização no fornecimento dos gases.
Todo processo de Licenciamento Ambiental foi coordenado pela Henry Consultoria, incluindo a organização e participação ativa em Audiência Pública para apresentação e discussão do Projeto, tornando viável a implantação do empreendimento no local e nas condições desejadas pelo empreendedor.